Global language: by Pires Portugal Wednesday August 13, 2003 at 12:04 AM |
piresportugal@hotmail.com |
DON`T TRANSLATE: “E-MAIL”, “PAS-DE-DEUX”, “LONDON”, “PARIS”, “UK”, “USA”, “FRANCE”, ETC... CAMPAIGN FOR EVOLUTION FOR A WORLD LANGUAGE, AGAINST NACIONALISM, RACISM AND PATRIOTISM ...
A global language would be ideal for a better new world. Also good and more possible can be a second universal language, (English? Esperanto?). But also good and more possible is the use universal of the new words, special the new words of new tecnologies. For exemple use “e-mail” or “email” in all the laguages as we use “pas-de-deux” in most languages as a tecnique term in “ballet”. If all the world use the same words is better for the comunication and union of all the people. I sugest a campaign for the standard language agaisnt the translation in diferent languages of new words, name of countries, name of cities, regions and so one. I considere very bad for the comunication in the future, special in the Internet, same mentality of “nacionalism”, “racism” and “patriotism”.
PIRES PORTUGAL
P.S. Thanks for coments, corrections, translations and divulgation if You agree.
More in French:
http://switzerland.indymedia.org/it/2003/08/13158.shtml
http://paris.indymedia.org/article.php3?id_article=6127
Thanks if somebody translate better from original in portughese:
Je remercie se quelcun traduit meilheur de l`originel en Portugaîs:
LINGUAGEM UNIVERSAL
NÃO TRADUZA: “E-MAIL”, “PAS-DE-DEUX”, “PC”, “LONDON”, “PARIS”, “UK”, “USA”, “FRANCE”, ETC...
CAMPANHA PARA A UNIVERSALIZAÇÃO DA LINGUAGEM, CONTRA RACISMOS, NACIONALISMO E PATRIOTISMOS LINGUÍSTICOS.
Se existisse uma única linguagem universal teria enormes vantagens mesmo que existam algumas desvantagens. O esperanto surgiu como uma esperança de segunda língua universal, apoiada pela Academia Francesa e pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura). Talvez porque o Inglês seja a principal língua da Internet está a tornar-se a segunda língua apesar de prejudicada pelo anti-americanismo de alguns e pelo nacionalismo ou patriotismo de outros.
Penso que as vantagens da uniformização global de uma segunda língua, seja ela esperanto ou Inglês traria tantas vantagens a nível global que seria de desejar colocar de parte preconceitos racistas, nacionalistas ou patrióticos.
Se é difícil criar uma linguagem universal, é fácil e de grande vantagem utilizar na língua original ou na mais fácil as novas palavras que surgem, especialmente as relacionadas com as novas tecnologias.
Por isso eu proponho uma campanha contra a tradução de novos termos técnicos, promover a universalização de abreviaturas, (“PC”, “UK”, “USA”, “WEB”, etc...), uso do nome original sem tradução para nomes de países, cidades, regiões, etc...
Como segunda língua parece-me conveniente universalizar o Inglês ou Esperanto. O Esperanto parece ser mais fácil de aprender. Mas o Inglês existe já mais divulgado e utilizado.
Na França, uma “Comissão Geral de Terminologia e Neologismo” proibiu o uso do termo “e-mail” dos documentos públicos oficiais. Deverá dizer-se “courriel”, abreviatura da expressão “courrier electronique”. Para mi é um passo contra a evolução e facilidade da comunicação, um prejudicial nacionalismo, (uma espécie de nazismo linguístico), que prejudica quem aprende francês, os franceses que aprendem outras línguas, a comunicação e buscas na Internet, as traduções etc.
Eu penso que a globalização é o fenómeno social mais importante dos últimos tempos e sobretudo dos futuros. Nessa globalização as diferentes linguagens são um dos principais problemas. Ao contrário do que disseram alguns “no-global”, não é verdade que a globalização aumentou sempre a diferença entre pobres e ricos. Essa diferença aconteceu em certos casos e tomando em conta certas datas e certos indicadores. Aconteceu principalmente na relação entre os povos que participaram à globalização QUE ENRIQUECERAM, e os que ficaram excluídos, principalmente os africanos com centenas de dialectos, QUE CONTINUARAM NA POBRESA. A África do Sul, apesar de ser o estado africano mais longe da Europa, é um dos mais semelhantes à Europa e com mais progresso, talvez porque a língua inglesa favoreceu o desenvolvimento da Internet. O Esperanto nasceu precisamente numa região de diversos dialectos que contribuíam para incompreenções e rivalidades entre grupos. Se existisse uma única linguagem universal contribuiria para uma melhor convivência global. É difícil hoje criar uma linguagem universal. Mas se ao menos nos aproximarmos com o uso do máximo de termos universais estamos a contribuir para facilitar a nossa vida e sobretudo a das gerações futuras mais globalizadas.
Dizem que tempo é dinheiro e eu acrescento que é vida. Falo 6 línguas e se devo aprender a traduzir cada palavra em 6 línguas rouba-me tempo que poderia ocupar a aprender outras coisas se me bastasse aprender o termo numa língua. Se multiplicarmos esse tempo pelos biliões de pessoas que terão de aprender esses termos em várias línguas compreenderemos que não é insignificante. Essa “Comissão Geral de Terminologia e Neologismo” ao proibir o uso do termo “e-mail” dos documentos públicos oficiais e inventar esse ridículo “courriel”, roubou milhares ou milhões de horas de tempo que poderiam ser utilizadas de forma mais útil e agradável. Prejudicou os franceses que aprendem outras línguas e prejudicou todos os que aprenderem francês. Sugiro uma campanha para os obrigarem a abolir essa norma. Se fossem obrigados a trabalhar para pagarem os danos que causam às gerações actuais e futuras nem trabalhando toda a vida compensavam o tempo que fazem perder.
“Porque irei eu dizer UK em vez de Reino Unido? Porque irei eu dizer USA em vez de EUA?”
Se tivesse aprendido a abreviatura “UK” como em muitos países se emprega “USA” para EUA o custo em tempo seria igual, as possibilidades de procurar documentos na Internet através dos “search engine”, (motores de busca), seria muito facilitado e até seria menor o tempo a escrever. Por outro lado se em todo o mundo se usasse UK para Reino Unido facilitaria as traduções internacionais, a compreensão entre os povos e dávamos um passo para nos aproximarmos de uma linguagem universal que em minha opinião traria enormes vantagens.
“Porque irei eu dizer PC em vez de Computador?
Escrever duas letras demora menos do que dez. Facilitaria traduções, compreensão entre os povos e procuras na Internet.
“Porque irei eu dizer web em vez de rede?”
O termo “rede” pode significar outras coisas. Facilitaria traduções, compreensão entre os povos e procuras na Internet.
Penso que o ideal seria se houvesse uma linguagem universal e um único tipo de caracteres. Não podendo atingir esse ideal a curto prazo pelo menos será melhor tudo o que nos aproximar dele.
O desenvolvimento dos meios de comunicação, especialmente o aparecimento da televisão, quase fez desaparecer muitos dialectos. Eu penso que as vantagens foram muito superiores às desvantagens, especialmente na facilidade das comunicações. Vivo numa região onde só os velhos falam um dialecto entre eles. Todos aprenderam a língua nacional da televisão. Penso que a perda desses dialectos e a sua substituição pela língua nacional mais uma universal traz mais vantagens do que desvantagens.
Por outro lado poderíamos tender a globalizar certos termos que exprimem sentimentos típicos de uma cultura e para os quais não existem termos noutras. Parece que a palavra “saudade” tem dificuldade a ser traduzida em certas línguas.
A palavra “perestroika” quase entrou na linguagem comum de meio mundo. É um enriquecimento linguístico como o de muitos termos novos que em minha opinião não deviam ser traduzidos nem escritos de outra forma.
A adopção de termos estrangeiros para línguas nacionais enriquece. Para alguns “a
erradicação de uma língua em detrimento de outra é um acto contra-cultural ...” Mas eu penso que as facilidades de comunicação podem produzir um enriquecimento cultural muito mais importante do que esse chamado “acto contra-cultural”.
A globalização destrui e constrói, empobrece e enriquece. Devemos contribuir para construi o melhor: comunicação e compreensão entre os povos e destruir o pior: barreiras da comunicação.